
Todo ser humano possui alguma ou algumas habilidades que extravasam a matéria corpórea, a questão não é ser médium, a questão é compreender e saber como desenvolver sem que isso lhe traga dissabores, mas, mesmo os dissabores ocorrendo saber com identificá-lo, tratar e desenvolver.
Somos uma espécie de imã, captamos energias das mais diversas formas e de alguma forma condensamos pelo nosso corpo físico, por exemplo os médiuns que conseguem ver formas plasmada da espiritualidade. Na atualidade percebo que a maior dificuldade das pessoas é saber se inserir em meios espirituais ou espiritualistas, ou seja, você é Umbandista? Kardecista? Candomblecista? Juremeiro? Xavierista? Espírita? Kimbandeiro? Macumbeiro? Espiritualista? Ou qualquer uma das outras denominações antigas ou novas que encontramos por aí? Difícil isso, não acha? Como bom umbandista lhes informo que para solucionarmos essa questão basta o médium prestar bastante atenção nas energias que recebe ou que lhe circunda, me recordo de muitos médiuns que adentraram na corrente mediúnica, mas, ao fazerem a firmeza para as entidades não conseguiram atingir o acoplamento necessário de Preto Velho, Caboclo, Baiano, Marinheiro, Criança, Exu, Exu Mirim, ou mesmo vibrações de Orixás, na verdade esses médiuns não fomentam nem conseguem captar energias de essência umbandista, captam médicos, engenheiros, advogados, pessoas supostamente comuns em paralelo com a Umbanda, portanto, essas pessoas claramente perceptível que não são essencialmente umbandistas, mas sim Kardecistas e outras mais.
Mas, não significa que as entidades não possam estar em qualquer dos ritos acima citados, lhes informo a possibilidade de um médico estar presente na Umbanda, assim como um Preto Velho no Kardecismo, e ainda, um Preto Velho estar transposto/transfigurado em médico, ou qualquer ser comum, assim como Exus, Caboclos, baseado em suas vivências anteriores e ainda no aspecto evolucionário dessa entidade. No campo das entidades trabalhadoras do supremo, o limite só imposto pelos Orixás e chefes falangeiros. O fato das escolhas ocorrerem antes do nascimento que demonstram a realidade mediúnica a ser vivida.
Nossa áurea possui diversas camadas e através da mesma que expelimos, condensamos e expelimos o resultado de determinado comportamento mediúnico. O acoplamento, resolve-se facilmente com o conhecimento dos chakras, que são pontos de forças que todo ser humano detém.
Desenvolvimento mediúnico na Umbanda
deve abranger uma série de fatores, não somente incorporação. É comum as
pessoas ao perceberem que há "algo" lhes assombrando, lhe incomodando,
de dia ou a noite, tais como visões, audições, vultos, dores repentinas
no corpo, noite mal dormidas, sensações de presenças, entre outros
sinais, procurarem terreiro para se desenvolver. Ao conversarem com as
entidades ou mesmo com sacerdotes e médiuns, estes lhes indicam o
desenvolvimento no terreiro, assim essa pessoa "mais que depressa", se
prontifica a fazer parte da corrente, contudo, chega com expectativa
mediúnica de incorporação de entidades, na maioria das vezes se
frustrando ao descobrir não ser médium de incorporação.
O primeiro
entendimento que há de existir quando as pessoas recebem o chamado, ou
se despertam para o chamado, que é o mais ideal, é o conhecimento que
existem vários tipos de mediunidades, todos os tipos interessantes e de
valor. Mediunidade é um dom do espírito, é a forma de expressão e
comunicação de "astral para astral e de matéria para astral".
Ser
médium advém antes de ser Umbandista, Candomblecista, Kardecista, dentre
outras vertentes espirituais, que trabalham e tem o espírito e a
ancestralidade como força motriz de sua religião. Portanto,
desenvolvimento é fazer com que o indivíduo conheça seu próprio
espírito, e ainda, em quê situação ele mais se afina. Os terreiros
através de seus dirigentes e pelos médiuns mais experientes não devem se
esquivar do repasse dessas informações, sempre devem explicar para seus
médiuns, por exemplo quando se afinam com a Umbanda, que o espírito é a
própria Umbanda, deixemos de lado a tentativa de conceituação da
umbanda e tomemos por base a estrutura da mesma, que depende primeiro do
espírito e segundo, das manifestações do mesmo.
Ser umbandista, ou
melhor, se desenvolver na Umbanda não é difícil, deve-se primar
essencialmente pela caridade das mais diversas formas de doação. A
umbanda para existir não depende de um terreiro ou templo, porque ela é
uma manifestação da sociedade com a natureza e com ela mesma. Mas, um
bom terreiro ajuda no direcionamento, e disso não temos dúvidas, razão
pela qual existem tantos terreiros por aí. Partindo desse entendimento
teremos a percepção de que desenvolvimento mediúnico envolve mais do que
o fato também importante, de incorporação.
Desenvolvimento
mediúnico na Umbanda é nascer para espiritualidade, é um momento em que
se pretende restabelecer conexões com o mundo espiritual, é diferente, e
geralmente vislumbra o pretenso candidato a médium umbandista, pois,
ele adentra em outra "esfera", a da espiritualidade, muito diferente da
materialidade.
FILHOS DE PAI JOÃO DE ARUANDA | Agostinho de Siqueira Neto | Médium
☆ A corrente mediúnica tende a se organizar e afinar a espiritualidade entre si. Mesmo, que os médiuns presentes não estejam tendenciosos pra determinada vertente, a essência da casa juntamente com a maioria dos médiuns vão se alinhando para o bom trabalho mediúnico. Veja abaixo como ocorre:
Atualização 03/07/2024