Não mãe natureza! Não mãe natureza! Seus filhos estão sem direção, vaidade e egoísmo, falsidade e perdição. Preferem um bom estofado, um carro potente, uma casa na praia, ouro pelo pescoço, tudo com pouco esforço, ao invés de equilíbrio dos elementos de sua orientação.
Quem és tu mãe natureza? Ainda não te conheço, mas lhe dei boas vindas com serras, revolver, facão, redes de pescaria, navios de petróleo, grandes metrópoles, arranha céus, muita guerra, lhe dei verdadeiro tiro de canhão. Lhe avisando de minha presença, desafiando sua paciência, invadindo sua estrutura física e partindo seu coração.
Vós me conhece muito bem, sou arrogante, ignorante, hipócrita, mesquinho, um ser absolutamente egoísta, estando satisfeito não preocupo com meu irmão. Sou intolerante, desrespeitoso, desconheço vossa honra, conheço exatamente o que vejo no espelho, o o único animal agraciado pela inteligência, agora que não sei mais para onde ir, onde me alimentar, onde respirar, onde brincar, onde amar, falsamente faço as honrarias, após to
dos esses milênios te ignorando e lhe sugando. Muito prazer mãe natureza! Meu nome é homem. Sou seu filho e lhe peço perdão. Não mãe natureza! Não abandones porque matei meus irmãos.
Não mãe natureza | Autor | Médium | Advogado | Agostinho de Siqueira Neto | Pelo espírito de Pai João de Aruanda
Atualização 31/10/2024
Nenhum comentário:
Postar um comentário