domingo, 11 de outubro de 2015

A "Morte"

A morte nos prega peças, nos dá medo e estremece, é fúnebre, lastimável, nos deprime, entristece, nos dá raiva, nos dá ódio, nos reprime, nos agride, nos humilha, alguns se enlouquecem, outros só se enfurecem, os mais maliciosos se envaidecem, se satisfazem, dão "gaitadas" e se fortalecem, porém, todos se esquecem o significado de uma morte. Na realidade não deveria ter esse nome, na concepção de nossa querida Umbanda poderia ser, renascimento, reavivamento, retorno, reencontro, desenlace, para uns felicidade,  para outros uma oportunidade. 

A extração máxima dos dizeres "A morte é uma farsa procurando uma nova vida.", é uma grande verdade, ou seja, a morte na concepção como nos foi empurrada "goela abaixo",  causa todo tipo de repulsa com no início desse texto explicitado, mas, a verdadeira percepção que retiramos é a situação de farsa, mentira, ilusão, verdadeiro estelionato, temos a certeza que tem alguém querendo nos enganar, alcançando uma finalização ficta, seguindo os olhares e pensamentos moldados, em tribos consideradas primitivas a morte na realidade se comemora ou tem outro significado. 

Para tibetanos o corpo torna-se oco,  vazio, o Sati na antiga Índia,  a esposa tem que se matar quando do falecimento de seu marido, numa tribo chamada Dani quando do falecimento de um membro, o líder na tribo tem que se mutilar, logicamente algumas práticas citadas já foram proibidas, mas é importante esses exemplos para se provar diversidade de entendimento sobre a morte. 

Outro ritual é o Famadihana em Madagascar,  onde se é desenterrado o corpo em decomposição e então através de dança celebram a passagem ao mundo espiritual. Segundo Allan Kardec "Podeis pensar que o Senhor dos Mundos queira, por um simples capricho, infligir-vos penas cruéis? Nada se faz sem uma finalidade inteligente, e tudo o que acontece tem a sua razão de ser. ",  tudo se há uma razão e finalidade. A sensação de perda para alguns é a alegria e festividade para outros, porém, a grande "farsa" é acreditarmos que chegou o fim.

Autor | Médium | Advogado | Agostinho de Siqueira Neto | Pelo Espírito de Pai Joaquim de Guiné

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