SOBRE OS MARINHEIROS
Os marinheiros ou marujada da Umbanda tem lugar garantido no coração dos médiuns, são uma linha excêntrica, pois geralmente vem enraizada em vertentes navegantes e litorâneas, fugindo um pouco do padrão de preto velho, caboclo e outras entidades da umbanda.
Quando se pensa em marujos, logo se vem na imagem o homem de chapéu navegante, um cachimbo ou cigarro na mão e uma garrafa de rum embaixo do braço, porém, com esta visão todos acabam por ter uma imagem deturpada do marinheiro, remetendo a um alcoólatra ou algo do gênero, visão simplista e equivocada desta entidade.
Como qualquer linha, o marinheiros também carregam suas forças, principalmente em Iemanjá, a grande mãe rainha do mar, são espíritos de pescadores, serviçais de navios e embarcações, oficiais, capitães e piratas marítimos, portanto, são espíritos com vasta experiência encarnatória, que observaram e vivenciaram bastante a construção do mundo, grande parte em situações épicas, momento em que se existiam como locomoção apenas embarcações, onde o mundo foi construido a partir de idas e vindas, presenciaram os principais acontecimentos mundanos, desde guerras, tráfico negreiro, explorações e colonizações continentais e a expansão da pesca do mundo, mas também no Brasil, diante forma de colonização que deu-se do litoral para o interior, formaram-se também correntes astrais ribeirinhas e litorâneas, principalmente da classe menos favorecida.
Circunstâncias que se estabeleceu essa simpática e também importante linha astral na Umbanda Sagrada.
MARUJO WILLY | O guerreiro de Iemanjá | By Filhos de Pai João de Aruanda | Agostinho de Siqueira Neto
MARUJO WILLY | O guerreiro de Iemanjá | By Filhos de Pai João de Aruanda | Agostinho de Siqueira Neto
HISTÓRIAS SOBRE O MARUJO WILLY
O Chamado das Águas
Saudoso da vida de marujo, um dia Willy resolveu fazer uma viagem à Europa.
De Santos, ele e Esmeralda rumaram a Portugal.
Willy conheceu ali Juvenor, comerciante de pedras preciosas, no que o inteligente homem do mar logo viu um poderoso gerador de riquezas, ramo em que poderia obter grandes vantagens.
Resolveu assumir a nova atividade, mais porque esse novo comércio requisitava tão pouca bagagem, tão pouca despesa e cuidados, despertando pouca atenção.
Chegando ao Brasil, Willy procurou os caminhos do comércio de diamante e ouro, caminhos também de muita morte e desilusão.
Vagarosamente Willy mostrava as garras da sua ambição, encontrando nos garimpos a força de atração.
Pouco demorou e o homem esperto já dominava o conhecimento de todas as jazidas de São Paulo e Minas Gerais.
Dali obtinha o que queria em pedras preciosas, constituindo uma equipe de jagunços, de homens impiedosos que não titubeavam em matar com frieza por causa de uma mísera pedra tida como preciosa.
Willy era fielmente seguido por aqueles homens em suas ordens e desejos. Conseguida deles uma certa soma, embarcava para Portugal, dali tomando vários caminhos da Europa, portando pedras preciosas e adquirindo fortunas e fortunas.
Em pouco tempo as autoridades portuguesas se despertaram ao contrabando conduzido por Willy e passaram a tê-lo em mira, perseguindo as suas pegadas.
Com isso, Willy encontrava dificuldades em embarcar nos navios portugueses. Poderoso que era, resolveu então comprar o seu próprio navio.
Contatou na Europa os melhores marujos e logo já singrava as águas do Atlântico com as suas riquezas.
Com o passar do tempo, a esquadra irlandesa tomou conhecimento de toda aquela movimentação de Willy, do seu navio, das suas pedras preciosas, o que constituía um grande e cobiçado tesouro que crescia nas mãos de um homem já muito forte e poderoso.
Manoel recebeu ordens de liderar uma esquadra que pudesse surpreender Willy e reaver tudo o que era de direito do governo irlandês, até mesmo tomando o seu navio em acerto da vultosa conta.
As tentativas de Manoel, contudo, fracassavam. Willy era um navegante esperto por natureza. Rico e poderoso, sabia que não podia fraquejar para não se tornar uma presa fácil da esquadra irlandesa. Resolveu mudar o seu itinerário, abandonando o porto de Santos e utilizando as vias marítimas do nordeste brasileiro, tanto quanto as do sul. Cruzava as costas da América Latina de um a outro lado, não obstante as dificuldades que isto lhe propiciava.
O círculo se estreitava em torno de Willy. A persecução era severa. Entendeu então que era o momento de cessar momentaneamente as suas viagens, até que tudo se acalmasse.
Embarcou para a Europa, chegando até na Inglaterra, onde vendeu toda a sua mercadoria e o seu navio, logo retornando ao Brasil.
Com isso eram dispersadas todas as pistas persecutórias. Mas as autoridades resolveram estabelecer uma investigação nos garimpos. Manoel estava determinado a colocar as mãos em Willy, premido pelos seus superiores.
Porém, quando se lembrava de que ele fora seu amigo e protetor no passado, seu sentimento pedia que ele deixasse aquilo da forma que estava.
Manoel não estava sozinho naquela busca havia outros homens querendo mostrar serviço, almejando promoção.
Eram militares lutando para conquistar o seu espaço.
Willy, de sua parte, sempre obtinha as informações certas. Mudou-se para a Bahia.
As investigações chegaram até a fazenda onde ele morava, causando pânico na esposa e filhos.
Aqueles homens, vendo que Willy não estava por ali, resolveram acampar naquela propriedade, esperando que ele voltasse para o surpreender.
Entretanto, Willy era muito esperto para cair em qualquer armadilha. Era um pirata capaz de escapar até das escaramuças de um Barbanegra.
Willy chamou seus homens de confiança e ordenou que viajassem para São Paulo. Disfarçadamente, eles iriam até a fazenda para saber das notícias. E, quanto a Willy, ficaria em São Paulo até que as águas se acalmassem.
As notícias recebidas por Willy eram as piores possíveis. Davam conta de que suas filhas e esposa estavam sob severa ameaça. Mas Willy era homem de sangue frio.
Sabia que era Manoel o comandante e que, por mais cruel que fosse, não ordenaria o castigo ou morte de seus familiares. Então resolveu embarcar para a Inglaterra.
Willy conheceu ali Juvenor, comerciante de pedras preciosas, no que o inteligente homem do mar logo viu um poderoso gerador de riquezas, ramo em que poderia obter grandes vantagens.
Resolveu assumir a nova atividade, mais porque esse novo comércio requisitava tão pouca bagagem, tão pouca despesa e cuidados, despertando pouca atenção.
Chegando ao Brasil, Willy procurou os caminhos do comércio de diamante e ouro, caminhos também de muita morte e desilusão.
Vagarosamente Willy mostrava as garras da sua ambição, encontrando nos garimpos a força de atração.
Pouco demorou e o homem esperto já dominava o conhecimento de todas as jazidas de São Paulo e Minas Gerais.
Dali obtinha o que queria em pedras preciosas, constituindo uma equipe de jagunços, de homens impiedosos que não titubeavam em matar com frieza por causa de uma mísera pedra tida como preciosa.
Willy era fielmente seguido por aqueles homens em suas ordens e desejos. Conseguida deles uma certa soma, embarcava para Portugal, dali tomando vários caminhos da Europa, portando pedras preciosas e adquirindo fortunas e fortunas.
Em pouco tempo as autoridades portuguesas se despertaram ao contrabando conduzido por Willy e passaram a tê-lo em mira, perseguindo as suas pegadas.
Com isso, Willy encontrava dificuldades em embarcar nos navios portugueses. Poderoso que era, resolveu então comprar o seu próprio navio.
Contatou na Europa os melhores marujos e logo já singrava as águas do Atlântico com as suas riquezas.
Com o passar do tempo, a esquadra irlandesa tomou conhecimento de toda aquela movimentação de Willy, do seu navio, das suas pedras preciosas, o que constituía um grande e cobiçado tesouro que crescia nas mãos de um homem já muito forte e poderoso.
Manoel recebeu ordens de liderar uma esquadra que pudesse surpreender Willy e reaver tudo o que era de direito do governo irlandês, até mesmo tomando o seu navio em acerto da vultosa conta.
As tentativas de Manoel, contudo, fracassavam. Willy era um navegante esperto por natureza. Rico e poderoso, sabia que não podia fraquejar para não se tornar uma presa fácil da esquadra irlandesa. Resolveu mudar o seu itinerário, abandonando o porto de Santos e utilizando as vias marítimas do nordeste brasileiro, tanto quanto as do sul. Cruzava as costas da América Latina de um a outro lado, não obstante as dificuldades que isto lhe propiciava.
O círculo se estreitava em torno de Willy. A persecução era severa. Entendeu então que era o momento de cessar momentaneamente as suas viagens, até que tudo se acalmasse.
Embarcou para a Europa, chegando até na Inglaterra, onde vendeu toda a sua mercadoria e o seu navio, logo retornando ao Brasil.
Com isso eram dispersadas todas as pistas persecutórias. Mas as autoridades resolveram estabelecer uma investigação nos garimpos. Manoel estava determinado a colocar as mãos em Willy, premido pelos seus superiores.
Porém, quando se lembrava de que ele fora seu amigo e protetor no passado, seu sentimento pedia que ele deixasse aquilo da forma que estava.
Manoel não estava sozinho naquela busca havia outros homens querendo mostrar serviço, almejando promoção.
Eram militares lutando para conquistar o seu espaço.
Willy, de sua parte, sempre obtinha as informações certas. Mudou-se para a Bahia.
As investigações chegaram até a fazenda onde ele morava, causando pânico na esposa e filhos.
Aqueles homens, vendo que Willy não estava por ali, resolveram acampar naquela propriedade, esperando que ele voltasse para o surpreender.
Entretanto, Willy era muito esperto para cair em qualquer armadilha. Era um pirata capaz de escapar até das escaramuças de um Barbanegra.
Willy chamou seus homens de confiança e ordenou que viajassem para São Paulo. Disfarçadamente, eles iriam até a fazenda para saber das notícias. E, quanto a Willy, ficaria em São Paulo até que as águas se acalmassem.
As notícias recebidas por Willy eram as piores possíveis. Davam conta de que suas filhas e esposa estavam sob severa ameaça. Mas Willy era homem de sangue frio.
Sabia que era Manoel o comandante e que, por mais cruel que fosse, não ordenaria o castigo ou morte de seus familiares. Então resolveu embarcar para a Inglaterra.
Em terras inglesas espalhou-se a notícia de que Willy estava por ali, ele fazendo questão de deixar marcas de sua fixação em muitas partes daquele país.
Chegou a comprar uma casa para ali se estabelecer comercialmente.
Com isto ficava estabelecida entre todos a idéia de que ele abandonaria o Brasil, sem saberem que ele imediatamente retornava ao Brasil, sob o maior disfarce, aparentando ser outra pessoa.
As autoridades passaram a procurá-lo na Inglaterra. Era ordenado que aqueles militares deixassem o Brasil, entendendo que Willy já não estava ali.
Chegando ao Brasil, Willy encontrou a fazenda livre da presença daqueles perseguidores. Resolveu estabelecer a sua sede na Bahia.
Ali procurou outro local e mudou também o seu nome e características, em tudo mantendo uma camuflagem.
Entretanto, o sangue de marujo corria nas veias daquele homem. Navegar era a sua própria vida. E assim, passado algum tempo, resolveu visitar a Inglaterra.
A chegada de Willy suscitou comentários. A notícia chegou às autoridades. O confronto foi inevitável.
Manoel, à frente do antigo amigo, deu ordem de prisão para cima de Willy, que não quis se render.
Foi travado um combate desigual, com cinco homens prestes a prender Willy.
Mas este era espertíssimo e, assim que se viu dentro do navio atracado, reagiu violentamente.
Cravou a espada em Manoel e ouviu o seu grito de socorro.
Pulou nas águas assim que acudiram os guardas.
Bom nadador, Willy foi ter às terras, escapulindo da observação de todos.
Deram-no por morto. Procuraram seu corpo por toda parte e não o encontraram.
Disfarçado, Willy conseguiu retornar ao Brasil, tomando a notícia de que a sua pretensa morte apagara toda e qualquer persecução das autoridades.
Chegou a comprar uma casa para ali se estabelecer comercialmente.
Com isto ficava estabelecida entre todos a idéia de que ele abandonaria o Brasil, sem saberem que ele imediatamente retornava ao Brasil, sob o maior disfarce, aparentando ser outra pessoa.
As autoridades passaram a procurá-lo na Inglaterra. Era ordenado que aqueles militares deixassem o Brasil, entendendo que Willy já não estava ali.
Chegando ao Brasil, Willy encontrou a fazenda livre da presença daqueles perseguidores. Resolveu estabelecer a sua sede na Bahia.
Ali procurou outro local e mudou também o seu nome e características, em tudo mantendo uma camuflagem.
Entretanto, o sangue de marujo corria nas veias daquele homem. Navegar era a sua própria vida. E assim, passado algum tempo, resolveu visitar a Inglaterra.
A chegada de Willy suscitou comentários. A notícia chegou às autoridades. O confronto foi inevitável.
Manoel, à frente do antigo amigo, deu ordem de prisão para cima de Willy, que não quis se render.
Foi travado um combate desigual, com cinco homens prestes a prender Willy.
Mas este era espertíssimo e, assim que se viu dentro do navio atracado, reagiu violentamente.
Cravou a espada em Manoel e ouviu o seu grito de socorro.
Pulou nas águas assim que acudiram os guardas.
Bom nadador, Willy foi ter às terras, escapulindo da observação de todos.
Deram-no por morto. Procuraram seu corpo por toda parte e não o encontraram.
Disfarçado, Willy conseguiu retornar ao Brasil, tomando a notícia de que a sua pretensa morte apagara toda e qualquer persecução das autoridades.
DIANA DE AGUIAR
(http://www.acasadoespiritismo.com.br)
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FRASES CANALIZADAS MEDIUNICAMENTE
Marujo Willy é uma entidade que foi surgindo
gradativamente, com frases interessantes que me eram ditas, que a
princípio não tinha a certeza de onde vinham, até que um dia ele me diz "O navio vai chegando e o sol vai se pondo, mais um fim de outra jornada.
Nem sempre a pescaria é produtiva, porém, com fé e esperança ainda é
possível acreditar em boas pescarias, amanhã é o dia do grande cardume." e finaliza me dizendo "Marujo Willy", momento em que as dúvidas desapareceram, e tive a certeza de que aquele marujo havia me escolhido como seu médium, hoje trabalho com esta entidade como amor e dedicação. Por Agostinho de Siqueira Neto.
1) O navio vai chegando e o sol vai se pondo, mais um fim de outra jornada. Nem sempre a pescaria é produtiva, porém, com fé e esperança ainda é possível acreditar em boas pescarias, amanhã é o dia do grande cardume.
2) Alguns inimigos são compreendidos, outros são surpreendidos.
3) Fique em cima do muro somente até ganhar autoconfiança, após desça o mais rápido possível, pois algo pode não lhe esperar mais.
4) Leão que fica quieto só levanta pra comer.
5) Suba degraus e não em cima de alguém sua elevação depende de bom procedimento, não de alheio sofrimento.
6) Estender as mãos para o próximo possui dois significados, o primeiro para apontar o dedo no rosto, o segundo para indicar qual caminho se deve passar. Cuidado com a mão amiga!
7) Veja seu reflexo e repare de que você é feito. Então, perceba que alguém foi generoso com você.
8) A proporção de nossa força se mede pela extensão de nosso comprometimento.
9) Sonhei com um mundo melhor, acordei e fui fazer minha parte, fui trabalhar.
10) Encare a vida como uma oportunidade de lançar uma flecha, o alvo é a expiação e a flecha a encarnação.
11) Ninguém é dono da verdade, mas, todos possuem verdades a serem ditas.
12) Escolhi lutar ao invés de me entregar, não vai ser fácil, mas, pior é me acovardar.
13) Solitário? Às vezes. Determinado? Sempre.
14) Negar ao mundo sua vontade de vencer, é negar a si a vontade de viver.
15) Pensando naquele tempo em que coisas simples tinham algum significado.
16) Venha logo, eu não queria, mas você quer me derrubar, tem ânsia de me destruir, que fique claro, já lutei muito nesta vida para estar onde estou.
17) Tomar uma decisão pode ser rápido. Para prosseguir talvez você só precise de uma graxa no sapato.
18) Independente do dia de ontem, os fortes irão se posicionar logo ao despertar. É preciso lutar!
19) Seja alguém, mas seja você mesmo.
20) Vencer ainda é a melhor opção.
21) Negar ao mundo sua vontade de vencer, é negar a si a vontade de viver.
22) Disseram que não sou sociável, sou bruto porque não aceitei as atitudes incoerentes deles.
21) Negar ao mundo sua vontade de vencer, é negar a si a vontade de viver.
22) Disseram que não sou sociável, sou bruto porque não aceitei as atitudes incoerentes deles.
23) Esposas no lar, marujos ao mar. Minha força vem de Iemanjá!
Marujo Willy.
24)Queremos atravessar, queremos romper barreiras e distâncias, queremos ver o resultado. Mas, esquecemos que o nosso tempo não nos considera, tendemos a culpar as pessoas a nossa volta pela simples falta de compreensão de que o tempo não nos pertence.
25) Audácia e coragem somente tem valor positivo se for para aplicar o bem. Fora dessa perpectiva acrescente covarde.
26) É meu filho, o mundo é desigual, o dinheiro controla em todos os campos, por vezes aquele que possui menores condições financeira é deixado pra trás, mas isso não faz parte da energia maior, na realidade essa energia deixou dois legados iguais, tanto para o rico como para o pobre, a perseverança e fé, e neste quesito você leva vantagem, pois muitos se perdem no caminho.
27) Estou vivo e resistindo, não como alguns queriam, mas como um animal que foi maltratado, e hoje recuperado, teve um novo começo extraordinário. Agradeço!
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