segunda-feira, 30 de outubro de 2023

𝕰𝖘𝖙𝖆𝖉𝖔 𝖓𝖆𝖙𝖚𝖗𝖆𝖑 𝖉𝖊 𝖑𝖎𝖒𝖕𝖊𝖟𝖆 𝖊𝖓𝖊𝖗𝖌é𝖙𝖎𝖈𝖆

 𝕰𝖘𝖙𝖆𝖉𝖔 𝖓𝖆𝖙𝖚𝖗𝖆𝖑 𝖉𝖊 𝖑𝖎𝖒𝖕𝖊𝖟𝖆 𝖊𝖓𝖊𝖗𝖌é𝖙𝖎𝖈𝖆


Muito se fala sobre os passes médiunicos, transportes, banhos e chás de ervas, contato com campos de atuação como cachoeira por exemplo, a boa e velha oração, dentre tantos meios de limpeza e desobsessão. 

Mas, o interessante são os meios naturais que temos para nos limpar. Apesar de encapsulados na matéria, o espírito consegue transmutar revertendo muitas situações espirituais. 


Quando falamos apenas em questões físicas, possuímos recursos naturais para sentirmos alívios e até chegarmos a curas, no espírito não é diferente. Esses mesmos recursos servem para trazer limpeza, cura e desobsessão. 


Estados mais comuns:


Arrotar: Cargas negativas internas provenientes de vários fatores espirituais, o mais comum é a retirada de obsessão.


Flatulência e defecar: Cargas negativas internas provenientes de vários fatores espirituais, o mais comum retirada de obsessão dentro de trabalhos de destruição.


Urinar: Cargas negativas internas provenientes de vários fatores espirituais, o mais comum é baixa vibrações no chakra sexual provenientes de descontrole sexual.


Arrepiar: Sinalização de aproximação de entidades ou energias. O arrepio tem ação de reconhecimento daquilo que se aproxima, mostrando que algo que não pertence ao seu organismo está em contato ou querendo adentrar.


Espirrar e bocejar: Situações similares que experimenta no ambiente externo vários tipos de energia. Quanto mais denso, mais espirros é bocejos. Densidade não representa negativismos, apenas adequação ao estado do médium.


Zumbido no ouvido: Ambientes de discussão causam Zumbidos, como as palavras podem se utilizadas pra elevação ou para o abismo, elas gritadas em alta frequência, formam corrente de sintonização, tal como pontos cantados, hinos de louvor, atabaques e outros instrumentos, fazendo que a energia do corpo procure a sintonia adequada causando zumbido.


Dores no corpo: Pode ser vários fatores, o mais comum é  a inadequacão da energia trabalhada como o médium. Caso específico de dores localizadas podem ser trabalhos de baixa magia.


Sede: Processo de cura natural, quando as energias estão sendo sugadas constantemente.


Chorar: Auxílio em processos de desobsessão de espíritos suicidas e assassinos, ajudando em cura de depressão. Facilita também a comunicação mediúnica com o astral superior.



Dentre outros fatores que possam existir, desde desejos incontroláveis, o choro, tosse, vômito e coceiras, são estados naturais de limpeza, alerta e facilitação de acessos mediúnicos. Isso se reverbera de modo inconsciente, mas, ao acontecer já direciona o caminho para cura e tratamento. E ainda, representa também aspectos da mediunidade presente em todas as pessoas.

A coceira por exemplo possui significados. Tradições orientais, estudos holísticos, a reflexologia, há tempos tem se debruçado nesse cuidar especial.  

Veja os vídeo abaixo:

https://youtu.be/g1ACmDKL-4E?si=oJ75Zv5qGzdGXUU5

Obs: Nunca deixe de consultar um médico, pois o tratamento espiritual não anula o da medicina do homens.

Atualização 15/06/2024


Filhos de Pai João de Aruanda |Estudos Fé e Amor | Aprendizado gratuito | Agostinho de Siqueira Neto

sexta-feira, 13 de outubro de 2023

MENSAGEM DO CABOCLO ROMPE MATO - Toque do natural

O TOQUE DO NATURAL


Quando ainda o tempo era envolto de felicidade e alegria, os pássaros voavam de uma árvore frutífera para outra.

Não temiamos a floresta, sabíamos exatamente onde encontrar nossa subsistência. Nossas rudimentares eram para propósitos sublimes, tal como alimentação e vestuário, pouco se sabia sobre o ego, nossas damas guerreiras se preocupavam com suas belezas entrando em sintonia com o natural.

Nossa crianças quando começavam a andar, já era iniciado o processo de transformação, era uma escola muito diferente das atuais, criavamos e formavamos homens e mulheres honrados.

Na verdade o mundo nos pertencia, chegamos em máxima sintonia com o natural, seria fácil pra  vocês, médiuns de hoje, compreender as sintonias e o significado de Orixá.

Havia um respeito pela ancestralidade e pelos anciãos da aldeia, Pajé, Cacique, Xamã, Caçador e a líder indígena mais velha que passava o conhecimento e sabedorias a todas Jureminhas. Era uma época que realmente sentiamos que o grande espírito transitava entre os encarnados.

Vieram como maldição, como maus espíritos, tivemos a sensação que libertaram todos os encardidos desonrados de uma só vez. Foi muito triste, fomos dizimados, Cacique Rompe Mato, Cacique Arranca Toco, Cabocla Jurema, Caboclo do Fogo, Caboclo Cobra Coral, Grande Pajé Tupinambá, Senhor Sultão das Matas, Caboclo Araúna, a Linda Cabocla Jussara, Seu 7 Estrelas, e tantos outros que poderia passar dias a contar. Cada um em sua doutrina, em sua verdade e tribos, mas todos sem exceção, observados e dentro do projeto maior de Tupã.

Nas irradiações formamos nossos trejeitos, vindo de nossas encarnações e batalhas de sofrimentos e injustiças sofridas. Fomos literalmente "arrebatados", assim como nossos  irmãos africanos e tantas outras culturas dizimadas, hoje o orgulho ficou de lado e muitos já chegam com armas plasmada em suas mãos, vindo de todas a nações, se via bodoques, lanças, facas rudimentares, machados e com a permissão de Xangô, sempre com as armas.

O grande espírito de igual pra igual, ele quer trabalhar com aqueles que ainda reencarnam, custamos a aceitar e compreender nosso papel nessa jornada e sistema de provações, mas, por sorte ainda há o culto aos espíritos indígenas dentro de uma plasma vibracional encabeçado por Oxóssi.

Não pense como indivíduo egoísta e sem propósito espiritual como os que nos dominaram e dizimaram, apesar de estarem em suas veias essa genética de desonra, dentro de vocês em algum momento o Grande Espírito deixou um toque do natural, que somos nós os Caboclos de Umbanda.


FOLHOS DE PAI JOÃO DE ARUANDA | Mensagem mediúnica| Administrador Pelo Espírito de Cacique Rompe Mato

@filhosdepaijoaodearuanda


SARAVÁ UMBANDA!

OKÊ CABOCLO!

Eclipses - Magia

ECLIPSE ANULAR - Magia 

Os eclipses ocorrem esporadicamente, mas sempre possuem significados magisticos, antigos Ancestrais já se utilizavam desses eventos para diversos interesses. O Sol possui arquétipo masculino, a Lua arquétipo feminino . Oxalá também é representado pelo sol. Os Iorubanos acreditavam que a Lua era uma divindade "Òsùpá".

A Lua por representar o arquétipo feminino, traz fortes vibrações em Iemanjá, ligada a Calunga grande ou oceanos e mares, onde as fases da lua estão diretamente ligadas aos efeitos da maré. É uma energia também voltada pra Oxum a divindade do Ouro e águas doces. Mas, dentro do sol podemos encontrar o fogo de Xangô e dentro da lua a força de Ogum e até São Jorge e assim por diante. 

O interessante do ECLIPSE ANULAR é porque se forma um anel de fogo em volta da lua, que remete a alianças dentro de um alinhamento entre os astros.


Dentro da inspiração de fé e intuição mediúnica é momento importante para consagrações de guias/colares e anéis trabalhados com entidades e Orixás. 


☀️Dentro da força de Oxalá e Xangô do Oriente ou ainda em inspirações ciganas, pode se esperar:


🌒 Acendimento/firmeza de velas para prosperidade financeira e alinhamentos de pensamentos e vontade entre pessoas ou projetos profissionais.  


🌓Inspirem-se em banhos de canela, lavanda, alfazema, rosa amarela, açúcar, cravo, louro, manjericão.  


🌔Acendimento/firmezas de velas brancas e amarelas, e ainda velas de mel.


🌕 Oferendas em arroz branco, lentilha, quiabo, canjica, maçã, vinho suave e licor amarula e mariscos.


ORAÇÃO DA ALIANÇA DE FOGO


Ó Força que cria os astros, estrelas, constelações e inteligências.

Ó força suprema que irradia do cosmo, que vibra nas divindades e irradiam no ser encarnado.

Força que cria caminhos e direcionam o ser com seus mentores e guias espirituais. 

Força do conhecimento e inspiração divina que alinha os astros celestes como oportunidades e portas para a prosperidade.

Clamamos e decretamos em seus diversos alinhamentos no imenso universo nova fase de abundância e riqueza. 

Decretamos fartura no lar, vestuários dignos, moradia digna, alimentos ricos em cura e conexões de pensamentos ao meu propósito (dizer seu objetivo 3 vezes).

Agradeço pela aliança de fogo que sela a vitória, a conquista e estabiliza meu espírito sintonizado na mesma frequência desta aliança astral.


Salve os Guias!

Salve o Oriente!

Salve Oxalá!

Salve Xangô Kaô!

Salve os Orixás!

Salve Olodumaré!


SARAVÁ UMBANDA!


Filhos de Pai João de Aruanda

https://youtu.be/G_i0edk6hCQ?si=B0L43R9tihpy6i4N


quinta-feira, 12 de outubro de 2023

7 LINHAS DA UMBANDA


Iniciemos os estudos das Sete linhas com o histórico de Tata Luis que escreve sobre as sete linhas e os sete raios divinos no site www.centelhadivina.com.br. , vejamos: 

"... O primeiro modelo de classificação de Orixás foi proposto em 1925 por Leal de Souza, um grande pesquisador umbandista. Ele dividiu os Orixás em sete grupos, sendo a primeira pessoa, inclusive, a utilizar a expressão “Sete Linhas de Umbanda”. Segundo a forma de classificação que criou, os Orixás foram distribuídos entre “Linha de Oxalá”, “de Ogum”, “de Oxóssi”, “de Xangô”, “de Iansã”, “de Iemanjá” e “das Almas”. Em 1942, Lourenço Braga, outro pesquisador, retira a “Linha de Iansã” e a substitui pela “Linha do Oriente”, e renomeia a “Linha das Almas” como “Linha Africana”. Dez anos mais tarde, em 1952, Benjamim Figueiredo, dirigente da Tenda Mirim, retira a “Linha do Oriente” e a “Linha Africana”, substituindo-as por “Linha de Yori” (das crianças) e “Linha de Yorimá” (de Xapanã). A discussão continua nos anos seguintes, com linhas sendo retiradas e linhas sendo adicionadas. O próprio Benjamim Figueiredo, que havia apresentado a classificação de 1952, em 1964 altera tudo, passando a afirmar que as Sete Linhas de Umbanda seriam as de Oxalá, Iemanjá, Xangô Caô, Oxóssi, Xangô Agodô, Ogum e Iofá (novo nome para Xapanã). Em 2003, Rubens Saraceni propõe uma nova configuração, na qual cada uma das Sete Linhas seria regida por um casal de Orixás, atuando sobre determinado “mistério” da criação, como Fé, Amor, Conhecimento, Justiça, Lei, Evolução e Geração. Nos anos seguintes, Manoel Lopes, dirigente do Núcleo de Estudos Mata Verde, cria uma versão interessante das Sete Linhas baseada na “Doutrina do Arapé”, onde são levados em consideração os elementos sob a regência dos Orixás, sendo eles: terra, fogo, água, ar, matas, humanidade e almas. Em 2010, Janaína Corral apresenta em seu livro “As Sete Linhas de Umbanda” a seguinte versão: Linha de Oxalá, das Águas, dos Ancestrais, de Ogum, de Oxóssi, de Xangô e do Oriente ..."

Assim como nós possuímos qualidades de Orixás, as Entidades também. Importante entender que as entidades estão irradiadas dentro de um espectro natural e comum, mas até hoje não há consenso, cada casa ou doutrina faz suas diferenciações. As 7 linhas de Umbanda estão presentes nos terreiros desde os primórdios quando se iniciaram os cultos, realizando os sincretismos e as mesclagens das crenças de todos que participavam dessa fé no Brasil. O fato é que todos Orixás possuem seus seus falangeiros. A diferença é que o arquétipo de guerra, soldado, tenente, general é muito evidente em Ogum, principalmente quando se sincretiza com São Jorge, um santo tão popular. Mas, sabemos de outros guerreiros como Xangô e Iansã, contudo, não sofreram essa notoriedade dentro das práticas umbandistas, fazendo diferenciações e até absorções dentro das linhas, pois sabemos que não existem somente os Orixás cultuados dentro das 7 linhas. Crendo muitos, que teriam somente os Falangeiros de Ogum. Um falangeiro não inicia o nome somente como Ogum Matinada ou Ogum Mege, falangeiro de Xangô temos Xangô Agodô ou Caô, e ainda, Iansã Balé ou Sirê ou de Iemanjá Sobá ou Marabô, Oxum Apara ou Abomi por exemplo. Claro que dentro da linguagem "abrasileirada" dentro da mescla do culto e também por simplificação, partindo da popularidade do Grande General da Umbanda Ogum, nomes como Ogum Onire ou Ogunja por exemplo não foram mais falados. E assim por diante. A confusão se instala dentro da divisão das Sete linhas, sendo que alguns terreiros trabalham com um tipo de Orixá e outros não trabalham com o mesmo. E ainda, muitos adentram na confusão com candomblecistas face esses falangeiros descritos em Ioruba. Um certo consenso há com terreiros que trabalham dentro desse aspecto ( 1° são 7 linhas ou 7 emanações do divino, 2° Os Orixás que estão em todas é Oxalá, Ogum, Oxóssi e Omolu/Obaluae, Iemanjá ou Oxum, Xangô, Ibejis). Assim, dentro desse aspecto os terreiros vão trabalhando. 

As Sete Linhas nos dão um direcionamento é uma emanação de Olorum, Olodumaré, Zambi ou Deus, um modo simplificado para fomentar as energias dos terreiros. Cada terreiro dentro da irradiação da sua fundação juntamente com a irradiação das entidades dos seus fundadores, trarão suas 7 linhas.

Lembrando que todo Orixá remete a um aspecto ou energias da natureza, nos lembrando também de um ambiente natural irradiados de (Ar, Água, Terra e Fogo). Razão que tenho certeza que o verdadeiro templo de Umbanda é a Natureza.

Rivas Neto nos traz uma proposição, segundo seu entendimento seria o "Orixá Menor", mas como explicado acima, no Candomblé são as qualidades do "Orixá Maior" e na Umbanda são chamados de Falangeiros. São entidades comandantes, algumas se "aportuguesaram" em seu nome exemplo Ogum Beira-Mar, outras se manteram com nome em Yoruba, mesmo com a simplificação do próprio nome "Orisá se tornou Orixá ou Sàngò virou Xangô", mas como Caboclo  Xangô  Kaô ou Agodô, ainda sim,  se mantém na essência primordial de nomenclatura. Outro exemplo seria Ogum Matinata que poderia ter ligação a qualidade Akorò ou ainda Ogunjá dentro de uma proposta de guarda das oferendas de Oxalá. Veja abaixo a divisão proposta:


OGUM

CABOCLO OGUM DE LEI

CABOCLO OGUM ROMPE-MATO

CABOCLO OGUM BEIRA-MAR

CABOCLO OGUM DE MALÊ

CABOCLO OGUM MEGÊ

CABOCLO OGUM YARA

CABOCLO OGUM MATINATA


EXU 

EXU 7 ENCRUZILHADAS

EXU TRANCA-RUAS

EXU MARABÔ

EXU GIRA-MUNDO

EXU PINGA-FOGO

EXU TIRIRI

EXU POMBA-GIRA


OXOSSI 

CABOCLO ARRANCA-TOCO

CABOCLO COBRA CORAL

CABOCLO TUPYNAMBÁ

CABOCLA JUREMA

CABOCLO PENA BRANCA

CABOCLO ARRUDA

CABOCLO ARARIBÓIA


ORIXALÁ 

CABOCLO URUBATÃO DA GUIA

CABOCLO GUARACY

CABOCLO GUARANY

CABOCLO AYMORÉ

CABOCLO TUPY

CABOCLO UBIRATAN

CABOCLO UBIRAJARA


YORI

TUPANZINHO

YARIRI

ORI

YARI

DAMIÃO

DOUM

COSME


XANGÔ

CABOCLO XANGÔ KAÔ

CABOCLO XANGÔ PEDRA-PRETA

CABOCLO XANGÔ 7 CACHOEIRAS

CABOCLO XANGÔ 7 PEDREIRAS

CABOCLO XANGÔ PEDRA-BRANCA

CABOCLO XANGÔ 7 MONTANHAS

CABOCLO XANGÔ AGODÔ


YEMANJÁ 

CABOCLA YARA

CABOCLA ESTRELA DO MAR

CABOCLA DO MAR

CABOCLA INDAYÁ

CABOCLA INHASSÃ

CABOCLA NANA BURUCUM

CABOCLA OXUM


YORIMÁ

PAI GUINE

PAI CONGO D'ARUANDA

PAI ARRUDA

PAI TOME

PAI BENEDITO

PAI JOAQUIM

VOVÓ MARIA CONGA


Veja abaixo as 7 Linhas trabalhadas no Fé e Amor onde exerço a ostensividade da minha mediunidade:

1 - OXALÁ - Sincretismo Jesus Cristo - Imagem identificada de Jesus de braços abertos - linha religiosa mista -6 com predominância de Pretos Velhos e Pretas Velhas ( Agrega Santos Católicos, Oriente e Caboclos).

2 - OXÓSSI - Sincretismo com São Sebastião - Imagem identificada do Caboclo Arranca Toco - Linha dos Caboclos incluindo Irradiação em Xangô (Agrega Baianos e Boiadeiros).

3 - OXUM - Sincretismo Nossa Senhora Aparecida - Imagem identificada N.S. Aparecida - Linha do Povo das Águas incluindo irradiação de Iemanjá e Orixás femininos - (Agrega Caboclas e Marinheiros).

4 - OMOLU - Sincretismo com São Lázaro - Imagem identificada de São Lázaro - Linha das Almas - (Pretos Velhos de todas as nações).

5 - IBEJIS- Sincretismo com Cosme Damião e Doum - Imagem identificada de São Cosme, São Damião e Doum - Linha das crianças de todas a raças.

6 - OGUM - Sincretismo com São Jorge - Imagem identificada de São Jorge. Linha de Demandas ( Caboclos, Baianos, Boiadeiros e Exus e Pomba Giras de Lei).

7 - XANGÔ - Sincretismo São Gerônimo - Não há imagens identificadas - Linha do Oriente ou Cura (Xangô Caô - São João Batista, Ramayama do Hinduísmo, Mãe Celina 'Mensageira de Maria' e Pai André 'André Luiz de Chico Xavier' do espiritismo, vibrações em ciganos e médicos de todas as natureza e vibrações Oxalá e demais Orixás).


Um fato importante acontece, muitos dizem e trabalham cultuando Orixás com nomes como Yorimá, Iori e Orixalá, contudo, são terminologias da Umbanda Esotérica com aplicação na 'fonia' para vibrar na energia adequada quando se acrescentam algumas letras. WW. dá Matta e Silva é um dos precursores da Umbanda Esotérica, talvez o mais famoso que utilizava a terminologia Yorimá para linha das Almas, Iori pra linha dos Ibejis e Orixalá pra Oxalá. Encontramos ainda Orishás com 'sh' em substituição de Orixás com 'x' que substituiu ORISÁ em Yoruba.

Autor: Agostinho de Siqueira Neto 

Estudos Fé e Amor 

Atualização 17/10/2023

terça-feira, 26 de setembro de 2023

PLANTA VÔMITO



Em um desdobramento espiritual via pessoas primeiro desdenhando da minhas conquistas. Eu tinha dois veículos, apesar de velhos estavam em bom funcionamento, guardados em uma garagem, contudo, uma das pessoas que desenhavam, queria muito um dos veículos, eu cheguei a tirar um veículo da garagem pra emprestar pra essa pessoa.

No momento que emprestei, imediatamente fui parar na porta da minha casa, onde tinha uma entidade feminina na porta, acredito ser uma pombagira, era loira e jovem, e visivelmente fazia a guarda sentada. 
Parei, olhei pra entidade e ela me disse que a planta que eu procurava, era aquela plantada no meu jardim, bem ao lado de onde ela estava sentada.

Então, derrepente me vi com uma pequena faca pra cortar um pedaço da planta. Era uma planta de cerca de meio metro de caule gordo ou robusto, toda verde e cheias de pequenas folhas aveludadas e também mais inchadas, parecia fazer pequenas dobras de excesso de robustez.

Achei ela muito estranha, mas entendi que ela era minha porque estava na frente da minha casa ao lado de uma guardiã.
Quando cortei algumas folhas, imediatamente cresciam outras no lugar e começava a descer uma secreção oleosa, mas que não impediu o crescimento das demais folhas.

Logo a entidade que estava ali me disse que essa era a "Planta Vômito", que botava pra fora essa secreção toda vez que alguém se utilizava dela. De imediato retornei do desdobramento e me pus a refletir, pensando nas entidades.

O Preto Velho se aproximou e me disse que todos estamos com acúmulos em excesso, que não queremos nos desprender de muita coisa, seja material ou emocional. 

Às vezes a raiva, o ódio, rancor e o próprio apego a matéria, principalmente itens e emoções que estão em acúmulo, que não mais nos são úteis.

Me disse que nos tornamos essa planta astralina chamada vômito, pois tudo isso se torna uma bomba relógio dentro de nós, e que ao invéz de colocarmos pra fora, sangramos um pouco, mas logo seguimos a vida, simplesmente camuflando esses acúmulos internos e externos com nova folhagem, guardando dentro de nós essas energias.

Me disse pra desapegar, e por pra fora, tal como um vômito essas energias pra que nós tornemos "plantas melhores", sem esse excesso. Me disse ainda que no plano espiritual é mais visível aquilo que temos dentro de nós, mas, o que sentimos na matéria faz correspondência exata a nossas auras espirituais. Disse ainda que quase todas as pessoas estão como essa "planta vômito", aqui no plano terreno encarnadas.

Linha de uma moral extraída: Temos que nos livrar dos excessos e acúmulos energéticos desnecessários enquanto é tempo encarnatorio, pois no mundo espiritual teremos também que lhe dar com os mesmos problemas e talvez ficaremos estacionados, plantados, parados tal como a planta estranha narrada. 

Se você compreendeu de outra forma deixe seu entendimento nos comentários.

Autor desconhecido.

SARAVÁ UMBANDA!
Filhos de Pai João de Aruanda


quarta-feira, 13 de setembro de 2023

REGRAS NO TERREIRO




𝗦𝗮𝗰𝗲𝗿𝗱𝗼𝘁𝗲 𝗽𝗼𝗱𝗲 𝘀𝗲 𝗼𝗽𝗼𝗿 𝗮 𝗿𝗲𝗴𝗿𝗮 𝗶𝗺𝗽𝗼𝘀𝘁𝗮 𝗽𝗲𝗹𝗮 𝗲𝗻𝘁𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲?


Dentro da máxima dita por muitos que estão em uma corrente "pelo amor ou pela dor", duas situações se estabelecem para a decisão de uma pessoa procurar um terreiro para participar efetivamente de uma corrente. A primeira é inerente ao ser humano (mediunidade), a segunda, são as relações sociais (as regras de convívio, tradição e cultura). O mais difícil é o Sacerdote saber ponderar ou achar o meio termo dentro desse contexto, às vezes ele mesmo não consegue organizar essa junção em si mesmo, gerando muitas vezes as aberrações sacerdotais por aí, e os filhos do terreiros com sérios problemas em todas as áreas. 


Como o sacerdócio é do espírito para a carne, e não o contrário, a experimentação mediúnica vai edificando e consolidando os terreiros. A ponto de ser notório perante a sociedade ou grupo social, que ali realmente consegue desenvolver médiuns, trazer resultados para sua comunidade/sociedade e se firmar em suas regras próprias. 


Dirigir uma casa as vezes exigem manobras arriscadas pra se manter longe de acidentes, ou para pegar um caminho melhor. Até aquele que expressa sua mediunidade sozinho precisa de alguma normatização, mesmo que seja verbal ou mentalizada, causando algumas rotinas em sua prática mediunica. Imagine então, terreiros com vários médiuns, cambonos e etc. Mesmo que seja por tradição oral, ainda sim, são regras a cumprir ou no mínimo respeitar. Até o que é óbvio hoje, um dia teve que passar pela experimentação, enfim, se tornando uma norma.


Por essas questões que muitos falam em codificação da Umbanda. Uma unificação de entendimentos similares, universais, facilitando a expressão da Religião. Mas, não acredito que consigamos chegar.


A verdade faz parte de uma base complexa e de estrutura ainda pior. Ao mesmo tempo que dificulta o entendimento, reafirma como expressão espiritual quando as orientações espirituais são respeitadas.


Nessa esteira,  por vezes os aforamentos das entidades extravasam o plano social do terreiro, extrapolando os entendimentos e a limitação de determinado grupo, então, a missão Sacerdotal adentra também nesse quesito, o de fiscalização, e muitas vezes com entendimentos contrários até das próprias entidades que podem estar em maior ou menor grau de evolução, mas, a finalidade é manter o convívio no mínimo aceitável das relações sociais.


Sendo certo que estamos encarnados vivendo nossos anos de matéria integralmente, por força mediúnica e as vezes por pura curiosidade apenas, não deixamos de nos aventurar no plano espiritual das mais diversas formas, inclusive por meio da Umbanda. Portanto, acabamos por priorizar essas relações sociais em detrimento de alguns aforamentos espirituais. Ainda nos parece ser o mais correto a se fazer, pois temos as leis dos homens a cumprir, dentro da moral e ética.


O principal fundamento e lei da Umbanda é a caridade, ou seja, fazer o bem sem ver a quem. Outros mandamentos são: humildade, fraternidade, amor ao próximo e o desenvolvimento espiritual e pessoal. Lei que não foge das máximas de Jesus.


Lembremos o que Jesus respondeu a Pilatos em João 18:36-38:


— 𝘖 𝘮𝘦𝘶 𝘙𝘦𝘪𝘯𝘰 𝘯ã𝘰 é 𝘥𝘦𝘴𝘵𝘦 𝘮𝘶𝘯𝘥𝘰. 𝘚𝘦 𝘰 𝘮𝘦𝘶 𝘙𝘦𝘪𝘯𝘰 𝘧𝘰𝘴𝘴𝘦 𝘥𝘦𝘴𝘵𝘦 𝘮𝘶𝘯𝘥𝘰, 𝘰𝘴 𝘮𝘦𝘶𝘴 𝘮𝘪𝘯𝘪𝘴𝘵𝘳𝘰𝘴 𝘴𝘦 𝘦𝘮𝘱𝘦𝘯𝘩𝘢𝘳𝘪𝘢𝘮 𝘱𝘰𝘳 𝘮𝘪𝘮, 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘶 𝘯ã𝘰 𝘧𝘰𝘴𝘴𝘦 𝘦𝘯𝘵𝘳𝘦𝘨𝘶𝘦 𝘢𝘰𝘴 𝘫𝘶𝘥𝘦𝘶𝘴. 𝘔𝘢𝘴 𝘢𝘨𝘰𝘳𝘢 𝘰 𝘮𝘦𝘶 𝘙𝘦𝘪𝘯𝘰 𝘯ã𝘰 é 𝘥𝘢𝘲𝘶𝘪.


E ainda, Ele disse certa vez em Mateus 5,17-19:


“𝘕ã𝘰 𝘱𝘦𝘯𝘴𝘦𝘪𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘷𝘪𝘮 𝘢𝘣𝘰𝘭𝘪𝘳 𝘢 𝘓𝘦𝘪 𝘦 𝘰𝘴 𝘗𝘳𝘰𝘧𝘦𝘵𝘢𝘴. 𝘕ã𝘰 𝘷𝘪𝘮 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘢𝘣𝘰𝘭𝘪𝘳, 𝘮𝘢𝘴 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘤𝘶𝘮𝘱𝘳𝘪𝘳. –[...] 𝘘𝘶𝘦𝘮 𝘥𝘦𝘴𝘰𝘣𝘦𝘥𝘦𝘤𝘦𝘳 𝘢 𝘶𝘮 𝘴ó 𝘥𝘦𝘴𝘵𝘦𝘴 𝘮𝘢𝘯𝘥𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘰𝘴, 𝘱𝘰𝘳 𝘮𝘦𝘯𝘰𝘳 𝘲𝘶𝘦 𝘴𝘦𝘫𝘢, 𝘦 𝘢𝘴𝘴𝘪𝘮 𝘦𝘯𝘴𝘪𝘯𝘢𝘳 𝘰𝘴 𝘰𝘶𝘵𝘳𝘰𝘴, 𝘴𝘦𝘳á 𝘤𝘰𝘯𝘴𝘪𝘥𝘦𝘳𝘢𝘥𝘰 𝘰 𝘮𝘦𝘯𝘰𝘳 𝘯𝘰 𝘙𝘦𝘪𝘯𝘰 𝘥𝘰𝘴 𝘊é𝘶𝘴. 𝘗𝘰𝘳é𝘮, 𝘲𝘶𝘦𝘮 𝘰𝘴 𝘱𝘳𝘢𝘵𝘪𝘤𝘢𝘳 𝘦 𝘦𝘯𝘴𝘪𝘯𝘢𝘳 𝘴𝘦𝘳á 𝘤𝘰𝘯𝘴𝘪𝘥𝘦𝘳𝘢𝘥𝘰 𝘨𝘳𝘢𝘯𝘥𝘦 𝘯𝘰 𝘙𝘦𝘪𝘯𝘰 𝘥𝘰𝘴 𝘊é𝘶𝘴”


Assim, a priorização das regras e Leis do terreiro é coerente com o maior médium que existiu, Jesus. Que não veio ao mundo para abolir a normatização existente, mas para cumprir a sua Lei Divina, anterior a Lei dos homens. Isso ocorre nos terreiros, quando por exemplo  uma Entidade de Luz dá uma orientação, mas o Sacerdote dá outra e até impõe sobre a ordem ou orientação espiritual. Desde que esteja dentro de uma razoabilidade mandamental, ou, pra facilitar o entendimento, dentro da Lei natural ou divina mencionado por Allan Kardec, não há problemas, vejamos:


"𝘈 𝘭𝘦𝘪 𝘯𝘢𝘵𝘶𝘳𝘢𝘭 𝘢𝘣𝘳𝘢𝘯𝘨𝘦 𝘵𝘰𝘥𝘢𝘴 𝘢𝘴 𝘤𝘪𝘳𝘤𝘶𝘯𝘴𝘵â𝘯𝘤𝘪𝘢𝘴 𝘥𝘢 𝘷𝘪𝘥𝘢, 𝘦 𝘦𝘴𝘴𝘢 

𝘮á𝘹𝘪𝘮𝘢 é 𝘢𝘱𝘦𝘯𝘢𝘴 𝘶𝘮𝘢 𝘱𝘢𝘳𝘵𝘦 𝘥𝘢 𝘭𝘦𝘪. 𝘖𝘴 𝘩𝘰𝘮𝘦𝘯𝘴 𝘯𝘦𝘤𝘦𝘴𝘴𝘪𝘵𝘢𝘮 𝘥𝘦 

𝘳𝘦𝘨𝘳𝘢𝘴 𝘱𝘳𝘦𝘤𝘪𝘴𝘢𝘴; 𝘰𝘴 𝘱𝘳𝘦𝘤𝘦𝘪𝘵𝘰𝘴 𝘨𝘦𝘳𝘢𝘪𝘴 𝘦 𝘮𝘶𝘪𝘵𝘰 𝘷𝘢𝘨𝘰𝘴 𝘥𝘦𝘪𝘹𝘢𝘮 

𝘮𝘶𝘪𝘵𝘢𝘴 𝘱𝘰𝘳𝘵𝘢𝘴 𝘢𝘣𝘦𝘳𝘵𝘢𝘴 à

𝘪𝘯𝘵𝘦𝘳𝘱𝘳𝘦𝘵𝘢çã𝘰.

𝘚ã𝘰 𝘦𝘭𝘢𝘴: 𝘓𝘦𝘪𝘴 𝘥𝘦 𝘢𝘥𝘰𝘳𝘢çã𝘰, 𝘵𝘳𝘢𝘣𝘢𝘭𝘩𝘰, 𝘳𝘦𝘱𝘳𝘰𝘥𝘶çã𝘰, 𝘤𝘰𝘯𝘴𝘦𝘳𝘷𝘢çã𝘰, 𝘥𝘦𝘴𝘵𝘳𝘶𝘪çã𝘰, 𝘴𝘰𝘤𝘪𝘦𝘥𝘢𝘥𝘦, 𝘱𝘳𝘰𝘨𝘳𝘦𝘴𝘴𝘰, 𝘪𝘨𝘶𝘢𝘭𝘥𝘢𝘥𝘦, 𝘭𝘪𝘣𝘦𝘳𝘥𝘢𝘥𝘦, 𝘦, 𝘱𝘰𝘳 𝘧𝘪𝘮, 𝘢 𝘥𝘦 𝘫𝘶𝘴𝘵𝘪ç𝘢, 𝘢𝘮𝘰𝘳 𝘦 𝘤𝘢𝘳𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦."

KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Questões 647 e 648.


E ainda, a Lei Divina segundo as questões de O livro dos espíritos: 


"𝘌𝘵𝘦𝘳𝘯𝘢 𝘦 𝘪𝘮𝘶𝘵á𝘷𝘦𝘭 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘰 𝘱𝘳ó𝘱𝘳𝘪𝘰 𝘋𝘦𝘶𝘴." (𝘘𝘶𝘦𝘴𝘵ã𝘰 615)

"𝘈 ú𝘯𝘪𝘤𝘢 𝘷𝘦𝘳𝘥𝘢𝘥𝘦𝘪𝘳𝘢 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘢 𝘧𝘦𝘭𝘪𝘤𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘥𝘰 𝘩𝘰𝘮𝘦𝘮."

(𝘘𝘶𝘦𝘴𝘵ã𝘰 614)

"𝘛𝘰𝘥𝘢𝘴 𝘢𝘴 𝘭𝘦𝘪𝘴 𝘥𝘢 𝘯𝘢𝘵𝘶𝘳𝘦𝘻𝘢 𝘴ã𝘰 𝘭𝘦𝘪𝘴 𝘥𝘪𝘷𝘪𝘯𝘢𝘴, 𝘱𝘰𝘪𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘋𝘦𝘶𝘴 é 𝘤𝘢𝘶𝘴𝘢 𝘱𝘳𝘪𝘮á𝘳𝘪𝘢 𝘥𝘦 𝘵𝘰𝘥𝘢𝘴 𝘢𝘴 𝘤𝘰𝘪𝘴𝘢𝘴."  (𝘘𝘶𝘦𝘴𝘵ã𝘰 1 𝘦 617).

Pode-se fazer um comparativo ao Dharma, de origem no Hinduísmo e filosofia oriental, sendo que a aplicação da Lei Cósmica ou aquilo que o "Divino e Sagrado" se espera em nossas vidas é a Lei do "Reino de Jesus" traçado no evangelho, quando mencio que o "meu reino não é deste mundo". Ainda sim, sem revogar a "Lei dos homens" menciona que haverá consequências "será consirado o menor" no Reino dos Céus. 

E mesmo que esteja fora desta realidade,  a consciência individual e coletiva, com o uso da vaidade e supressão dos mandamentos ou Leis divinas/espirituais aproveitando-se do mal uso mediúnico e Sacerdotal, que lamentavelmente traz consequências pra todos, em qualquer plano espiritual. Portanto, as leis desse mundo ou dos homens, ou em escala menor,  do terreiro, devem ser seguidas e respeitadas, pois se trata de verdadeira expiação para cada vida encarnatoria abrangida pela não revogação das leis dos homens pelo divino e sagrado. 

Atualização 13/10/2023

𝔼𝕤𝕥𝕦𝕕𝕠 𝔾𝕣𝕒𝕥𝕦𝕚𝕥𝕠 | 𝔼𝕤𝕥𝕦𝕕𝕠𝕤 𝔽é 𝕖 𝔸𝕞𝕠𝕣 | 𝔽𝕚𝕝𝕙𝕠𝕤 𝕕𝕖 ℙ𝕒𝕚 𝕁𝕠ã𝕠 𝕕𝕖 𝔸𝕣𝕦𝕒𝕟𝕕𝕒